quinta-feira, fevereiro 07, 2013

A Vingança do Conde, de Elizabeth Thornton



No amor e na guerra, vale tudo...
Deidre Fenton está determinada a ajudar seu incorrigível irmão a livrar-se de sua mais recente aventura: um romance com uma famosa atriz a qual, segundo os rumores, tem carta-branca com o infame conde de Rathbourne. Apesar das lembranças da noite em que o conde quase a fez perder a cabeça, de fúria e de paixão, Deidre pretende regularizar a situação do irmão e depois encontrar um homem bom e íntegro para se casar. Ela não quer amor, e muito menos a dor de um coração partido... Mestre da estratégia no campo de batalha e fora dele, Rathbourne descobre que tentar derrubar as defesas de uma mulher que se recusa a acreditar em finais felizes é como tentar vencer uma batalha morro acima. Depois de esperar cinco anos para pôr Deidre em seu devido lugar -- sua casa, sua cama e seu coração -- Rathbourne pretende usar seu poder de persuasão para vencer aquela batalha junto da mulher que ama...



Eu escolhi esse livro para ser a minha leitura do mês da Maratona de Banca tanto pela obviedade do título (o tema desse mês é Vingança) quanto pelo fato de ser um livro que já estava faz tempo mofando na estante esperando ser lido. O título, como eu bem mencionei, me pareceu mostrar de forma bem óbvia sobre o que seria o livro, ou pelo menos, a s motivações dos personagens. Todavia, essa tal “vingança” do título nacional é meio “paraguaia”se quer saber.

Aliás, se o título é um tanto equivocado, a sinopse (que é igual a original, então a Nova Cultural não tem culpa nesse caso), me fez pensar que se tratava de livro sobre guerra, espionagem, paixões arrebatadoras, traição... esse tipo de coisa. Bem, até tem guerra e uma subtrama sobre espionagem mas o mote principal do livro é mesmo sobre um conde que se achava o tal e que recebe um belo pé na bunda e fica todo magoadinho por causa disso e resolve se vingar da moçoila que o dispensou.

É, é basicamente isso. Uma estória sobre dor de cotovelo mal curada.

No começo eu estava gostando do livro; não era assim uma leitura contagiante mas prendia a atenção e eu achei interessante essa inversão de papeis onde a mocinha é a que não quer nada com homens e casamento e o herói é quem sofre de amor. O problema é que o tempo vai passando e eu não consegui me “aproximar”dos personagens. Simplesmente achei chatos e antipáticos demais. E a estória também parecia não ir pra frente.

Deidre Fenton até poderia ser uma personagem interessante, mas a achei uma chata que só reclama e mima tanto o irmão mais novo que dá nos nervos (me lembrou um outro livro...#abafaocaso) . Gareth, o conde de Rathbourne é descrito como apaixonado mas só maltrata a mocinha e depois dá as desculpas esfarrapadas de sempre. Sério, até os ogros da Tia Palmeirão são mais gentis.

Eu gosto muito da autora (infelizmente já falecida) mas acho que aqui ela perdeu um pouco a mão, principalmente na construção dos personagens. Não que eu ache que os personagens (os "mocinhos") devam ser perfeitos, longe disso. Perfeição é chato. Porém, um pouco de empatia eu acho necessário. Até mesmo com vilões, a gente simpatiza muitas vezes!

Não foi um livro que detestei mas me deixou um pouco triste pois tinha tudo para ser muito bom. Uma pena.


Título Original: To Love na Earl
Autor: Elizabeth Thornton
Editora: Nova Cultural
Coleção: Bestseller 132
Série:
Gênero: Romance Histórico
Sub-Gênero/Assunto: Romance de Banca, Vingança, Casamento de Conveniência, Amor e Ódio
Período: Regência. Inglaterra e Bélgica.

Outras Capas

2.5/5

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